E quando estou na escola mal sinto que alguma vez exististe, aquilo já não parece mais casa, e tudo o resto são memórias a serem destruídas por outros. Não vejo a tua cara à tanto tempo que já nem me lembro das histórias fantásticas que vivemos, de tudo o que constituía "nós", se ainda é possível eu dizê-lo. Eu sei que no fundo tu nem te deves lembrar da minha cara, por isso é que eu simplesmente já não faço nada. Tu sempre foste, e ainda és demasiado bom para mim, mesmo com todos os teus defeitos. Nós tínhamos tudo para dar certo, menos o destino, esse estava mais uma vez contra mim, e assim te perdi mesmo nunca te ter tido. Somos parte do mesmo puzzle, apenas não somos as duas peças que se encaixam.